Séries - II
Oi Gente! Hoje estou aqui para falar de “The Handmaid’s Tale”, uma série que TODOS deveriam assistir.
Série II - The Handmaid’s Tale
A trama se passa em Gilead, a antiga nação dos Estados Unidos, que foi tomada por um partido religioso opressor. A história gira em torno de June (Elisabeth Moss), mais conhecida como Offred.
Em Gilead, a facção religiosa que toma conta do poder instaura uma política machista, que consiste em distribuir uma mulher fértil para cada família, em consequência da diminuição das baixas taxas de natalidade e aumento dos métodos contraceptivos. A cada mês, essa mulher, chamada de “Aia” seria obrigada a passar pela “cerimônia”, tentando gerar um filho. Na cerimônia estariam presentes a Aia — que recebe o prefixo “of” + o “nome do seu senhor”. No caso da June, o nome do senhor é Fred, então = Of + Fred = Offred (que significa “Do Fred”) — o homem da casa/marido e sua mulher, como um gesto de concordância com a cerimônia.
A série nos mostra os pensamentos de June e todos os eventos que ocorrem desde que ela é capturada, até se tornar Aia de Fred e Serena.
June, antes de ser capturada, tinha um marido e uma filha. Além de June, sua filha também é capturada e levada para um orfanato dentro de Gilead (ela tem só 7 anos).
No decorrer da série somos levados a refletir sobre o quanto dessa sociedade machista, criada pela autora Margareth Atwood em seu livro “O Conto da Aia”, está presente em nosso mundo atual. A realidade é chocante! Posso te garantir que vivemos muito mais do que está na série do que imaginamos.
Além de conhecermos a história de June, conhecemos também a história de Emily (Alexis Bledel), que é chamada de Ofglen no início da série. Emily, antes de ser capturada, era casada com uma mulher e tinha um filho. Na trama, Emily está determinada, à todo segundo, a sair de Gilead e se vingar de toda essa sociedade (vocês entenderão porque ela fica tão revoltada com a sociedade quando virem o que eles fizeram com ela...);
Além desses personagens, conhecemos Serena Joy (Yvonne Strahoviski), mulher do comandante Fred, senhor de June, que ajuda o marido com seus planos de conquistar os Estado Unidos, e faz
papel de vilã durante grande parte da série. Conhecemos Fred ( Joseph Fiennes), responsável por todo esse desastre, e muitos outros...
Em Gilead, existem as camadas sociais:
Comandantes - possuem todos o direitos.
Mulheres - são obrigadas a vestir apenas verde, em representação à pureza, e não podem ler, nem escrever e não tem direito à participação política e trabalho. Elas são, literalmente NADA. Não
podem fazer nada, não tem direito à nada. São sempre subordinadas à seus maridos.
Aias - se vestem de vermelho, em representação ao pecado, e são obrigadas a tentar gerar um filho de
seus comandantes. São as únicas mulheres ferteis restantes. Não tem direito à nada, igual às mulheres dos comandantes, só que elas são obrigadas à passar pela cerimônia, e as mulheres dos comandantes não.
Martas - As martas são as “empregadas da casa, se vestem sempre de cinza correspondendo à algo nulo ou sem importância. Elas só tomam conta da casa e dos bebês que nascem. De resto, também não podem fazer mais nada.
Temos ainda aquelas que foram jogadas nas colônias, para recolher resíduos tóxicos, por desobediência, e algumas outras classes, que não ficam tão evidentes na série.
O que posso dizer? O post gigante já dá para notar o quão pesada é essa série. Não é algo agradável de se ver, não é divertido, muito pelo contrário, é extremamente incômodo e te faz ter que tomar mil comprimidos de relaxantes musculares à cada episódio, de tão tensos que ficamos (brincadeiras à parte, não tome mais de um relaxante muscular, é sério!).
A experiência é dolorosa e bem triste, mas nós faz cair na real e nos desperta para o quanto ainda temos que lutar por nossos direitos e para sermos tratadas com igualdade.
Termino esse post com uma frase que a própria autora da série disse “Tenho pesadelos com Aliás Grace quando estou sonhando, já com The Handmaid’s Tale, tenho pesadelos quando estou acordada”.
Se eu esqueci alguma coisa, deixe aqui nos comentários ou me mande pelas redes sociais, okay?! Até a próxima!
Série II - The Handmaid’s Tale
A trama se passa em Gilead, a antiga nação dos Estados Unidos, que foi tomada por um partido religioso opressor. A história gira em torno de June (Elisabeth Moss), mais conhecida como Offred.
Em Gilead, a facção religiosa que toma conta do poder instaura uma política machista, que consiste em distribuir uma mulher fértil para cada família, em consequência da diminuição das baixas taxas de natalidade e aumento dos métodos contraceptivos. A cada mês, essa mulher, chamada de “Aia” seria obrigada a passar pela “cerimônia”, tentando gerar um filho. Na cerimônia estariam presentes a Aia — que recebe o prefixo “of” + o “nome do seu senhor”. No caso da June, o nome do senhor é Fred, então = Of + Fred = Offred (que significa “Do Fred”) — o homem da casa/marido e sua mulher, como um gesto de concordância com a cerimônia.
A série nos mostra os pensamentos de June e todos os eventos que ocorrem desde que ela é capturada, até se tornar Aia de Fred e Serena.
June, antes de ser capturada, tinha um marido e uma filha. Além de June, sua filha também é capturada e levada para um orfanato dentro de Gilead (ela tem só 7 anos).
No decorrer da série somos levados a refletir sobre o quanto dessa sociedade machista, criada pela autora Margareth Atwood em seu livro “O Conto da Aia”, está presente em nosso mundo atual. A realidade é chocante! Posso te garantir que vivemos muito mais do que está na série do que imaginamos.
Além de conhecermos a história de June, conhecemos também a história de Emily (Alexis Bledel), que é chamada de Ofglen no início da série. Emily, antes de ser capturada, era casada com uma mulher e tinha um filho. Na trama, Emily está determinada, à todo segundo, a sair de Gilead e se vingar de toda essa sociedade (vocês entenderão porque ela fica tão revoltada com a sociedade quando virem o que eles fizeram com ela...);
Além desses personagens, conhecemos Serena Joy (Yvonne Strahoviski), mulher do comandante Fred, senhor de June, que ajuda o marido com seus planos de conquistar os Estado Unidos, e faz
papel de vilã durante grande parte da série. Conhecemos Fred ( Joseph Fiennes), responsável por todo esse desastre, e muitos outros...
Em Gilead, existem as camadas sociais:
Comandantes - possuem todos o direitos.
Mulheres - são obrigadas a vestir apenas verde, em representação à pureza, e não podem ler, nem escrever e não tem direito à participação política e trabalho. Elas são, literalmente NADA. Não
podem fazer nada, não tem direito à nada. São sempre subordinadas à seus maridos.
Aias - se vestem de vermelho, em representação ao pecado, e são obrigadas a tentar gerar um filho de
seus comandantes. São as únicas mulheres ferteis restantes. Não tem direito à nada, igual às mulheres dos comandantes, só que elas são obrigadas à passar pela cerimônia, e as mulheres dos comandantes não.
Martas - As martas são as “empregadas da casa, se vestem sempre de cinza correspondendo à algo nulo ou sem importância. Elas só tomam conta da casa e dos bebês que nascem. De resto, também não podem fazer mais nada.
Temos ainda aquelas que foram jogadas nas colônias, para recolher resíduos tóxicos, por desobediência, e algumas outras classes, que não ficam tão evidentes na série.
O que posso dizer? O post gigante já dá para notar o quão pesada é essa série. Não é algo agradável de se ver, não é divertido, muito pelo contrário, é extremamente incômodo e te faz ter que tomar mil comprimidos de relaxantes musculares à cada episódio, de tão tensos que ficamos (brincadeiras à parte, não tome mais de um relaxante muscular, é sério!).
A experiência é dolorosa e bem triste, mas nós faz cair na real e nos desperta para o quanto ainda temos que lutar por nossos direitos e para sermos tratadas com igualdade.
Termino esse post com uma frase que a própria autora da série disse “Tenho pesadelos com Aliás Grace quando estou sonhando, já com The Handmaid’s Tale, tenho pesadelos quando estou acordada”.
Se eu esqueci alguma coisa, deixe aqui nos comentários ou me mande pelas redes sociais, okay?! Até a próxima!
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